“Operação Cetros” é deflagrada para prender criminosos em Manaus

Mais de 200 policiais civis, militares e agentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM) participam da operação. (FOTOS: Tabajara Moreno/SSP-AM)

Uma organização criminosa envolvida no roubo de, pelo menos, 80 veículos em Manaus é alvo da “Operação Cetros”, deflagrada pela Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos (DERFV), da Polícia Civil do Amazonas, desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira (02/03). Ao todo, estão sendo cumpridos 17 mandados de prisão, busca e apreensão.

Uma coletiva de imprensa com o balanço da operação ocorrerá ainda hoje, às 11h30, no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), localizado no bairro Petrópolis.

(FOTOS: Tabajara Moreno/SSP-AM)

As investigações são comandadas pelo titular da DERFV, delegado Cícero Túlio, e os mandados estão sendo cumpridos com apoio da Polícia Militar. O secretário de Segurança Pública, coronel Louismar Bonates, a delegada-geral da Polícia Civil, Emília Ferraz, e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Ayrton Norte, acompanham os trabalhos das equipes em campo.


Mais de 200 policiais civis, militares e agentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM) participam da operação, que também está com cobertura aérea de helicópteros do Departamento Integrado de Operações Aéreas (Dioa).

(FOTOS: Tabajara Moreno/SSP-AM)

Os mandados judiciais estão sendo cumpridos em dois bairros da zona leste da capital amazonense, que são o refúgio dos integrantes dessa organização criminosa. Só neste ano, 22 infratores que moram nesses bairros foram presos por envolvimento no crime de roubo de veículos.

As investigações que fundamentam a operação foram conduzidas pela DERFV e o levantamento de informações vem acontecendo desde novembro de 2020. Os membros da quadrilha praticavam os roubos com bastante violência e agiam atendendo encomendas de traficantes de drogas.

Após serem roubados, os veículos eram deixados em estacionamentos de hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS) e supermercados para a confirmação de que não possuíam rastreadores. Os automóveis também eram usados em roubos e homicídios na capital.