PC-AM prende homem por estupro de vulnerável contra três vítimas da mesma família

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio do Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), cumpriu, nesta terça-feira (04/02), mandado de prisão preventiva de um homem, 33, por estupro de vulnerável contra duas crianças, de 8 e 11 anos, e uma adolescente de 13 anos. As vítimas são primas, sendo que as mais velhas são enteadas do autor e a mais nova é filha da tia materna delas.

Conforme a delegada Maria Beatriz Andrade, adjunta da Depca, as investigações iniciaram quando a criança de 8 anos compareceu à Depca, acompanhada de sua mãe, para informar que teria sido vítima do crime de estupro de vulnerável, praticado pelo autor.

As vítimas são primas, sendo que as mais velhas são enteadas do autor e a mais nova é filha da tia materna delas
FOTO: Erlon Rodrigues/PC-AM.

“Na ocasião do crime, o homem se aproveitou de um momento em que a criança ficou sozinha em casa para praticar atos libidinosos contra ela. Posteriormente, em depoimento especial, a criança contou que já havia sido vítima do autor outras vezes”, disse a delegada.

Segundo a delegada, em outro momento, a genitora da criança compareceu à Depca novamente e comunicou que a sua sobrinha, e enteada do autor, também teria sido uma vítima do indivíduo.

“Em depoimento especial, a adolescente confirmou que era vítima do mesmo crime praticado contra sua prima. Ela disse que foi abusada sexualmente pelo infrator por mais de 20 vezes. Além disso, a adolescente levantou a suspeita de que sua irmã mais nova, de 11 anos, também pudesse estar sendo abusada sexualmente pelo padrasto”, falou a delegada.

De acordo com a delegada, a outra criança também foi ouvida em depoimento especial e confirmou que era mais uma vítima do indivíduo, tendo sido violentada sexualmente por incontáveis vezes.

“Os abusos sexuais foram praticados em residências distintas, porque uma das vítimas é prima dessas enteadas. O indivíduo se aproveitava do fato de que a sua companheira trabalhava próximo à casa da criança, para ir ao local e praticar os atos libidinosos quando ela ficava sozinha no imóvel”, citou a delegada.

Ainda segundo a delegada, as investigações irão prosseguir para apurar possíveis omissões neste caso.