PC-AM deflagra Operação Coda e prende homem apontado como autor do feminicídio da companheira

De acordo com a delegada Déborah Barreiros, adjunta da DEHS, o casal tinha um relacionamento há cerca de dois anos.
(Foto: Mayara Viana/ PC-AM)

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio das equipes da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), deflagrou, ontem (08/11), a Operação Coda, que resultou na prisão de Alexandre Evangelista da Silva, 22, pelo feminicídio de sua companheira, Monalisa de Souza Picanço, que tinha 17 anos. O crime ocorreu no dia 30 de outubro deste ano, na rua 57, bairro Amazonino Mendes, zona norte da cidade.

De acordo com a delegada Déborah Barreiros, adjunta da DEHS, Monalisa e Alexandre tinham um relacionamento há cerca de dois anos. Segundo ela, a jovem costumava dormir na casa do infrator, mas retornava para a sua casa no dia seguinte, porém, no dia do crime não retornou.

“Os familiares estranharam a situação e foram em busca da adolescente, momento em que a encontraram na residência de Alexandre. Monalisa estava morta em cima do sofá com um golpe causado por arma de fogo na região da cabeça”, contou a delegada.

A autoridade policial relatou que após cometer o crime, Alexandre foi para o seu quarto e dormiu, até ser acordado pelos familiares da vítima. Rapidamente ele se evadiu do imóvel, levando consigo a arma utilizada no crime, que até o momento não foi localizada.

“Iniciamos as diligências e chegamos a identidade do infrator. Foi solicitada à Justiça pelo mandado de prisão preventiva em nome dele, e a ordem judicial foi expedida no dia 1° de novembro deste ano, pela juíza Andréa Jane Silva de Medeiros, do Plantão Criminal”, relatou Déborah.

Prisão 

O infrator foi localizado e preso no bairro Aleixo, zona centro-sul de Manaus. Em depoimento na unidade policial, Alexandre alegou que estava sob efeitos de entorpecentes e não se recorda do fato.

Procedimentos 

Alexandre irá responder por feminicídio e será conduzido para audiência de custódia, na Central de Recebimento e Triagem (CRT), onde ficará à disposição da Justiça.