Ações da ‘Operação Hórus’ intensificaram combate ao crime no Amazonas

A ‘operação Hórus’ conta com o efetivo de todo o Sistema de Segurança Pública. (Foto: Divulgação/SSP-AM) 

Em quase seis meses combatendo o narcotráfico e a pirataria no Amazonas, a ‘Operação Hórus’, que integra o programa V.I.G.I.A, do Ministério da Justiça em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), já apreendeu mais de 12 toneladas de drogas no estado. As ações resultaram em um rombo de R$ 239,7 milhões ao crime organizado.

Os dados são referentes ao período de janeiro até o dia 24 de junho de 2021. Durante esses meses, 72 veículos, 31 embarcações, 298 armas de fogo e mais de duas mil munições foram retiradas das mãos dos criminosos em ações policiais no Amazonas, que contaram com o apoio do programa federal.

(Foto: Divulgação/SSP-AM) 

Além das apreensões, foram registradas 420 prisões por diversos crimes, entre as mais comuns estão o tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e crime ambiental. No período, o entorpecente mais apreendido pelos policiais foi a maconha do tipo skunk, totalizando 10 toneladas. Em seguida, vem a cocaína, tendo um total de seis toneladas.

A ‘operação Hórus’ conta com o efetivo de todo o Sistema de Segurança Pública e atua nas divisas, fronteiras e rodovia estadual. Além de atuar diretamente na Base Arpão, localizada no município de Coari, e na cidade Tabatinga, que faz fronteira entre o Brasil, Colômbia e Peru, reprimindo a rota do tráfico. Na capital, os agentes trabalham na região metropolitana.

(Foto: Divulgação/SSP-AM) 

Base Arpão – Em missões de grandes apreensões, está a  Base Arpão. A unidade fluvial da SSP-AM atua de forma integrada com a ‘Operação Hórus’, sendo a principal base de repressão ao crime organizado no rio Solimões. Desde a sua criação pelo governador Wilson Lima, em agosto de 2020, o crime organizado já teve um prejuízo estimado em R$ 91 milhões.

A Base Arpão conta com um efetivo de policiais militares do Comando de Policiamento Especializado (CPE), policiais civis, mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militares, agentes da Força Nacional (FN) e cães especializados em faro de narcóticos da Companhia de Policiamento Independente com Cães (Cipcães).