PC prende indivíduos que furtavam baterias de operadoras de telefonia
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), deflagrou, nesta terça-feira (22/12), uma operação policial que resultou no cumprimento dos mandados de prisão preventiva em nome de Igor Richardson de Moura, 27, e de Ronan Benevides Freire Massulo, 20, pelo crime de furto qualificado, e na prisão em flagrante de Renê Lima de Souza Filho, 25, pelo crime de receptação.
A ação, coordenada pelo delegado Aldeney Goes, titular da Derfd, foi efetuada na Rua México, Loteamento Parque das Nações, no bairro Flores, zona centro-sul.
Segundo o delegado Aldeney Goes com os detidos foram encontradas diversas baterias usadas em Estações de Rádio Base (ERB) de operadoras de telefonia celulares, que no momento da prisão estavam sendo utilizadas em aparelhagem de som.
“Igor e Ronan já eram investigados desde março deste ano, após serem denunciados por compradores do material furtado, que foram identificados durante as diligências. Os dois, mesmo depois de serem indiciados por furto, continuaram praticando o crime tanto em Manaus quanto em cidades próximas”, comentou o delegado.
Conforme o titular, cada bateria pode custar entre R$ 150 e R$ 750, dependendo do modelo e capacidade, e nos últimos meses, os infratores furtaram mais de 200 baterias que eram revendidas por receptadores, para implementação de uso em sistema de energia solar rural e para confecção de aparelhagem de som de alta capacidade.
De acordo com a autoridade policial, os indivíduos aproveitavam que o objeto, alvo dos furtos, ficava espalhado em pontos distintos com frágil segurança, para praticar o crime. No ato, os infratores invadiam as Estações Rádio Base (ERB) e simulavam estarem prestando algum serviço de manutenção.
“Os autores utilizavam materiais como esmerilhadoras, alicates e outros instrumentos de corte para furtar as baterias e conseguiam fugir dos locais sem serem percebidos pelo policiamento ostensivo”, explicou o titular.
Ainda com informações de Goes, crimes contra o patrimônio trazem consequências que superam a mera perda patrimonial, oriunda da subtração dos bens e alcançam a coletividade, uma vez que o serviço prestado pelas operadoras de telefonia é interrompido causando diversos males a toda a população.
Os mandados de prisão preventiva em nome dos autores foram expedidos no dia 16 de dezembro deste ano, pela juíza Careen Aguiar Fernandes, da Central de Inquéritos.
Procedimentos
Igor e Ronan responderão pelo crime de furto qualificado. Após os procedimentos cabíveis, eles serão encaminhados para a Central de Recebimento e Triagem (CRT) e ficarão à disposição da Justiça. Já Renê pagou fiança no valor de R$ 2 mil e responderá em liberdade pelo crime de receptação.