Após odontograma, IML libera corpo de piloto da FAB
Reconhecido inicialmente por uma bermuda e vestígios de uma tatuagem em um dos braços, o corpo do piloto da Força Aérea Brasileira (FAB), Gabriel Ferreira, de 25 anos de idade, foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML), após exame de odontograma, no início da madrugada desta sexta-feira (06/07). A necropsia do corpo encontrado na tarde de quinta-feira (05/07), no rio Negro, apontou a politrauma em consequência de queda como a causa da morte.
O tenente aviador estava desaparecido desde a madrugada do dia 2 julho. O caso estava sendo investigado pela Delegacia Especializada de Ordem Política e Social (Deops). Segundo o delegado geral da Polícia Civil, Mariolino Brito, o corpo de Gabriel foi encontrado nas proximidades do “Furo do Paracuúba”, durante buscas da patrulha fluvial. O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) esteve durante todo o dia com equipes fazendo varreduras na região do rio ao redor perto da Ponte Rio Negro, onde o carro do piloto foi encontrado aberto e com todos os pertences.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, familiares fizeram o reconhecimento no Pelotão Fluvial, localizado na Manaus Moderna, no Centro de Manaus, zona sul da cidade. As buscas foram comandadas pelo major Mário Aníbal. Um irmão e o cunhado de Gabriel acompanharam parte da ação. Eles só identificaram o corpo na segunda ocasião em que foram observá-lo e a identificação foi feita a partir da comparação de fotografias que mostravam Gabriel com a bermuda e de uma tatuagem que ele tinha no braço direito. O desenho mostrava uma aeronave e continha as iniciais dos nomes da mãe, da irmã e do pai.
No IML, localizado no bairro Cidade Nova, zona norte da capital, o corpo chegou no início da noite de ontem e foi submetido ao exame de odontograma legal para a identificação pela arcada dentária. A comprovação se deu a partir de uma cópia da arcada do piloto apresentada pela equipe médica da FAB. O exame papiloscópico, para a coleta das impressões digitais, não pôde ser realizado. O corpo estava em avançado estágio de decomposição e foi parcialmente comprometido pela fauna aquática.