SSP-AM envia novos policiais civis e militares para atuar na fronteira
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), por intermédio do Departamento de Estratégias de Fronteiras (Esfron), reuniu na manhã desta terça feira (11), com os novos policiais civis e militares e peritos criminais, que vão atuar nas operações ‘Base Anzol’ e ‘Sentinela’ na região de Fronteira do Amazonas, no combate ao tráfico de drogas e contrabando de mercadorias, a partir do dia 24 de abril.
As missões nas Bases Anzol e Sentinela são estratégias integradas que envolvem todos os órgãos de Segurança, Polícia Civil (PC), Polícia Militar (PM), Departamento Estadual de Transito (Detran-AM), Corpo de Bombeiros, Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) e Secretaria Executiva-Adjunta de Inteligência (Seai) da SSP-AM, além da parceria com a Polícia Federal e Exército para combater o tráfico na Tríplice Fronteira (Colômbia, Peru e Brasil).
A troca do efetivo que atua nos bloqueios fluviais das Bases Anzol e Sentinela acontece a cada 60 dias. Para fazer parte dessas missões, o policial ou servidor passa por uma seleção que envolve exames médicos, teste de aptidão física e instrução de nivelamento fluvial.
Desde 2015, a Operação Base Anzol, ganhou reforço do efetivo das Polícias Civil e Militar, funcionando por 24 horas, com a presença de policiais federais e militares das Forças Armadas (Marinha-Exército e Aeronáutica).
A operação integrada consiste na fiscalização de 100% das embarcações que entram no Estado do Amazonas pelo rio Solimões, formando um bloqueio fluvial para impedir a passagem de drogas vindas da Colômbia e Peru, países que fazem fronteira com o Amazonas. O objetivo também é coibir o transporte clandestino de produtos químicos utilizados para o processamento da droga.
Segundo o coordenador do Esfron, major Almir Cavalcante, a reunião de instrução é a última etapa do alinhamento com policiais que farão partes das missões. “A finalidade é alinhar conhecimentos, dizer o que os policiais irão encontrar e qual o trabalho será desenvolvido nas bases Anzol e Sentinela”, explicou.
Durante a reunião, foram repassadas informações relacionadas às atividades desenvolvidas, equipamentos a serem utilizados pelos policiais e instalações locais. Ao todo, 42 policiais e servidores da Segurança fazem parte da missão que deve iniciar em 15 dias. O grupo irá substituir a tropa que atuou no local nos últimos dois meses.